Dia Internacional das Mulheres – 8 de março de 2025

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, foi a data que inspirou os alunos do Clube Europeu na organização de diversas atividades educativas e criativas:  pesquisa, apresentação dos trabalhos seguida de debate, exposição de cartazes informativos/apelativos e distribuição de lembranças com mensagens de igualdade e reconhecimento ou frases icónicas de mulheres inspiradoras.

Este ano, tendo em conta o tema geral   «Para todas as mulheres e meninas: direitos, igualdade, poder.» instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), as atividades procuraram, além de comemorar e relembrar a luta histórica das mulheres por direitos iguais, promover a equidade de género, destacando a  inclusão e o respeito,  e sensibilizar a comunidade escolar para várias temáticas - o papel da mulher na sociedade, a liderança e o empreendedorismo feminino, os estereótipos e rótulos sociais, autoestima, violência, discriminação e exploração. Assim, também pretendiam contribuir para a formação da próxima geração, especialmente das jovens adolescentes, tornando-a mais autónoma e poderosa. 

Histórico

Esta data reconhecida pela ONU tem raízes nas lutas femininas do século XX por melhores condições de trabalho, direitos políticos e igualdade social. A ativista alemã Clara Zetkin foi uma das responsáveis pela oficialização da data, proposta em 1910 na Segunda Conferência Internacional de Mulheres Socialistas. Desde o ano de 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu este dia, como o Dia Internacional da Mulher.

Pequim 

O ano de 2025 representa, também, um momento crucial uma vez que assinala o 30.º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim. Este documento continua a ser o mais progressivo e amplamente divulgado no que respeita aos direitos das mulheres e jovens em todo o mundo. Ele transformou a agenda dos direitos das mulheres, influenciando áreas como proteção legal, acesso a serviços, envolvimento juvenil e a mudança de normas sociais e estereótipos.

Situação atual

António Guterres ressaltou que desde a histórica Declaração de Pequim, as mulheres “quebraram barreiras e remodelaram sociedades”, mas destacou  que: 612 milhões de mulheres e meninas vivem à sombra de conflitos armados, onde os seus direitos são muitas vezes considerados “dispensáveis”; menos de dois terços das mulheres em todo o mundo participam no mercado de trabalho; e  que , quando o fazem, ganham muito menos que os homens.