O CLUBE EUROPEU DESEJA UMAS BOAS FÉRIAS A TODOS!
No ano letivo 2024/2025 os professores responsáveis são: Ana Paula Carreira; Natércia Arqueiro e João Ribeiro. Este ano letivo, o Clube encontra-se a realizar um projeto relacionado com a temática «Diversidade e inclusão: cidadania europeia num contexto de interculturalidade»..
quarta-feira, 22 de junho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
VISITA DE ESTUDO A MÉRIDA
A ROMA
IBÉRICA
No dia 14 de junho, os alunos do
Clube Europeu da Escola Secundária de Porto de Mós puderam descobrir a cidade
de Mérida, Património Mundial da Unesco e capital da Região Autónoma da Extremadura. Situada a leste da cidade
de Badajoz, constitui um dos exemplares mais significativos da presença da
civilização romana na Península Ibérica, assumindo grande relevância histórica,
patrimonial e cultural e destacando-se como um sítio arqueológico ímpar no
panorama internacional.
Foi uma viagem ao passado que nos
transportou ao tempo do esplendor do Império Romano e nos permitiu conhecer Emerita
Augusta, a capital da antiga província romana da Lusitânia, zona a que todos
nós portugueses já pertencemos. Esta cidade romana, fundada em 25 a.C., foi
obra de Publius Carísio a mando do imperador Augusto e destinava-se a recolher
os veteranos que tinham terminado o seu tempo de serviço, chegando a ser a
décima maior do Império Romano.
Atualmente, é possível observar um
importante conjunto monumental que inclui o Fórum; pontes romanas; o magnífico
aqueduto dos Milagros com arcos de granito e tijolo; arenas; arcos triunfais; o
anfiteatro; o circo romano, templos dedicados a deuses pagãos; construções
funerárias – Columbários; casas senhoriais romanas – Casa de Mitreu; “et caetera”.
Começámos a nossa visita com a
descoberta do imponente Museu Nacional de Arte Romana, concebido pelo arquiteto
Rafael Moneo, imitando as antigas vias romanas, com paredes em tijolo e arcos
semicirculares. Neste local, pudemos apreciar todo o tipo de vestígios, uma
necrópole, umas ruínas de uma antiga vila romana, uma estrada romana, várias coleções de pinturas
murais, mosaicos, estátuas e inúmeros objetos usados no dia-a-dia pelos romanos
(lâmpadas de azeite, joias variadas, moedas, ferramentas, jogos de dados,
etc.).
Para grande alívio de todos os participantes
portugueses desejosos de seguir o lema latino «Carpe diem», o nosso périplo pela cidade efetuou-se num simpático
comboio turístico que a cada esquina nos mostrava mais um precioso testemunho
da época da civilização romana. Assim, comodamente instalados percorremos as
ruelas da cidade, atravessámos pontes, avistámos todo o tipo de monumentos (Igreja
de Santa Eulália), fotografámos, e até contornámos uma «sui generis» rotunda que exibia uma estátua da famosa loba
Capitolina que amamentou Rómulo e Remo, oferecida pela cidade de Roma.
Começámos a nossa visita com a
descoberta do imponente Museu Nacional de Arte Romana, concebido pelo arquiteto
Rafael Moneo, imitando as antigas vias romanas, com paredes em tijolo e arcos
semicirculares. Neste local, pudemos apreciar todo o tipo de vestígios, uma
necrópole, umas ruínas de uma antiga vila romana, uma estrada romana, várias coleções de pinturas
murais, mosaicos, estátuas e inúmeros objetos usados no dia-a-dia pelos romanos
(lâmpadas de azeite, joias variadas, moedas, ferramentas, jogos de dados,
etc.).
Ainda, apreciámos em pormenor “in loco” o Templo de Diana com altas
colunas; o Arco de Trajano com cerca de quinze metros de altura; o teatro
romano um dos mais bem preservados do mundo e onde ainda são realizados espectáculos,
pois possui uma acústica perfeita; o anfiteatro onde os gladiadores lutavam
ferozmente e uma construção de origem mourisca - as Muralhas da Alcazaba.
Finalmente, após um agradável e
descontraído passeio ao longo das margens do Rio Guadiana, regressámos do
passado ao avistarmos a moderna e suspensa Ponte Lusitânia de Santiago
Calatrava com os seus arcos metálicos e o inovador e colorido Parque Factoria Joven, preparado para a prática
de desportos urbanos. Neste local, pudemos conhecer a obra dos arquitetos Jose Selgas
e Lucia Cano, em policarbonato, e praticar jogos e várias modalidades (skate,
escalada, patinagem…). Foi o início de uma nova aventura, desta vez, rumo ao
futuro «Alea jacta est».
quinta-feira, 16 de junho de 2016
VISITA DE ESTUDO A MÉRIDA - 14 junho de 2016
Apesar das aulas já terem terminado, muitos foram os alunos do Clube Europeu que participaram nesta visita de estudo intercultural - Portugal/Espanha; o passado/o presente/o futuro...conhecer novas realidades, conviver com o Outro e pôr-se no seu lugar. Estes foram alguns dos desafios superados ao longo desta fantástica viagem.
Apesar das aulas já terem terminado, muitos foram os alunos do Clube Europeu que participaram nesta visita de estudo intercultural - Portugal/Espanha; o passado/o presente/o futuro...conhecer novas realidades, conviver com o Outro e pôr-se no seu lugar. Estes foram alguns dos desafios superados ao longo desta fantástica viagem.
https://www.facebook.com/la.factoriamerida/
sábado, 11 de junho de 2016
DEBATE SOBRE A INTERCULTURALIDADE
6 de junho de 2016
Clube Europeu relançou debate sobre a
Interculturalidade
«Entre culturas: a Multiculturalidade
e a Interculturalidade» foi o tema selecionado pelo convidado, Ricardo Vieira,
e pelo Clube Europeu da Escola Secundária de Porto de Mós, para encerrar o
ciclo de atividades efetuadas ao longo do ano letivo 2015-2016.
O objetivo principal deste encontro
foi o de clarificar alguns conceitos e questões fundamentais sobre o tema da
Interculturalidade e de refletir sobre a pertinência das atividades realizadas.
A sessão decorreu no dia seis de
junho, orientada pelo prestigiado especialista, Ricardo Manuel das Neves
Vieira, professor coordenador principal da Escola Superior de Educação e Ciências
Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, investigador do Centro Interdisciplinar
de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa (CICS.NOVA.IPLeiria), Doutor
em Antropologia Social, autor de vários livros e artigos publicados em revistas
nacionais e estrangeiras e distinguido, em 2000, com o Prémio Rui Grácio, pela
melhor investigação portuguesa no domínio das Ciências da Educação.
Ricardo Vieira começou por refletir
sobre os conceitos de cidadania europeia e de identidade cultural de cada país,
relembrando que a União Europeia deve salvaguardar a tradição e a herança
cultural dos seus estados membros.
Deste modo, dada a pluralidade e a
especificidade das diferentes culturas e países, salientou a importância da
convivência e da amizade como elementos construtores do diálogo intercultural.
Igualmente, destacou o papel da educação/escola, neste processo, sublinhando
que é o local por excelência onde se cultivam os valores do respeito, da
(com)vivência e do diálogo e onde se aprende a saber ouvir e compreender o
Outro.
Também considerou que a
interculturalidade, como capacidade das pessoas se relacionarem e de
comunicarem entre si com respeito e de forma recíproca, deve contribuir para
uma convivência saudável de « rir com o Outro e não sobre o Outro» e que a leitura da obra O
Principezinho de Antoine de
Saint-Exupéry permite compreender mais facilmente este conceito.
De seguida, aludiu à forma como as
pessoas tomam consciência e se relacionam com o Outro, ou seja, a diferença.
Estabeleceu a distinção entre os conceitos de exclusão, integração, segregação
e inclusão, apresentando um esquema esclarecedor e concluindo que a inclusão é
o único destes elementos que a União Europeia deve privilegiar na sua relação
com os refugiados, seguindo as indicações da Declaração de Salamanca, da
Declaração dos Direitos do Homem, que no Artigo 14 faz referência ao Direito de
Asilo, e o lema orientador da União Europeia «Unidos na diversidade». Desta
forma, defendeu que a Europa da Inclusão tem que acolher os refugiados com
dignidade e tentar compreender o Outro.
Tendo por base a citação de
Laplantine e Nouss(Interculturalidade/mestiçagem) « A mestiçagem é, nestas
condições, certamente mais auditiva do que visual, mais musical do que
pictórica. Enquanto num quadro, posso distinguir as suas diferentes partes
justapostas no espaço, no caso da sinfonia tudo me é dado ao mesmo tempo,
embora esse todo não pare de se transformar.» Finalizou, apresentando um
exemplo máximo de Interculturalidade, a versão da música «Beijo de Saudade»
interpretada pela fadista portuguesa Mariza e do cantor de mornas cabo-verdiano
Tito Paris.
O Clube Europeu com esta iniciativa
considerou que, graças à forma descontraída e direta do convidado que teve
sempre a preocupação de adequar o seu discurso e de manter um animado diálogo
com o seu jovem público, foi possível abordar uma temática tão complexa e
transformar esta ocasião num estimulante e criativo debate.
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